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07/10/2021

“A TECNOLOGIA PRECISA SER APLICADA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA E DE NEGÓCIOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES”


"Se é possível falar em legado da pandemia, um dos mais notórios foi a percepção da importância das tecnologias para as empresas."

A crise sanitária acelerou um processo que já estava em curso, elevando a percepção de como elas precisam estar conectadas a negócios, a conhecimento de mercado, a estratégias e à inteligência competitiva. A tecnologia deixou de ser pura e simplesmente uma ferramenta de uso cotidiano para ser percebida como grande agente de transformação. Não se trata apenas de um e-commerce, é como se fosse um e-business. É uma transformação de como vemos as estratégias e abordamos o mercado, da forma como nossos clientes se comportam e, inclusive, quais são os desejos deles. A pandemia permitiu às empresas perceberem o quanto estar conectado é extremamente importante e relevante.

É muito difícil que a situação retorne ao ponto anterior à pandemia, e isso não é apenas na questão do home office e das compras online, mas também em todo o processo estratégico e tecnológico que envolvem o ambiente onde estamos. Vivemos, portanto, num mundo completamente novo e transformado, e as empresas que souberem responder mais rapidamente a esse momento terão grandes resultados e colherão os frutos desse processo. A urgência para estar adaptado a esse cenário é maior do que se imagina. Se antes da pandemia previa-se que entre 10 anos e 15 anos de 80% a 90% dos cargos e dos modelos de negócios seriam afetados pela tecnologia, a crise sanitária acelerou esse futuro e trouxe a previsão para entre dois anos e cinco anos, conforme um estudo envolvendo a gigante da tecnologia IBM.

Agora, esse processo de retomada será apenas de acomodação, porque teremos isso de forma cada vez mais acelerada. Reside aí a importância de buscar conhecimento avançado. A tecnologia precisa ser aplicada como ferramenta estratégica e de negócios dentro das organizações, e isso é um processo que demanda customização para cada situação, pois não há formulas prontas. Isso é de suma importância, porque empregar a tecnologia errada não traz benefício. Se os processos da empresa forem confusos, ela só vai automatizar a confusão. Porém, quando eles estão adequados, a tecnologia cumpre seu papel, trazendo agilidade, vantagem competitiva, redução de custo e dinheiro novo para dentro da organização.

É essencial, também, que a empresa adote as soluções para o seu tamanho. Softwares e RPs de grande porte não devem ser utilizados por empresas de pequeno ou médio portes, da mesma maneira que empresas maiores devem procurar soluções de acordo com seu tamanho. Empresas menores precisam de soluções mais ágeis, empresas maiores precisam de soluções mais robustas.

Qualquer empresa, independentemente de seu tamanho, não só pode como deve utilizar as tecnologias disponíveis. O ambiente de negócios é fortemente transformado por elas, pois permitem fazer mais rapidamente quando comparado com o humano. Além disso, oportunizam maior precisão, e quando há maior rapidez e perfeição, tende a existir maior quantidade e menor preço. Quando as tecnologias são bem empregadas, esses itens se manifestam de forma presente, e isso se traduz em maior eficiência operacional, novas oportunidades para as empresas, pessoas e profissionais nos distintos níveis.

O Brasil se desindustrializou nos últimos anos, e precisa se reindustrializar novamente. Isso, sem dúvida, passa pela indústria 4.0. É fundamental que as indústrias comecem a automatizar processos, busquem a agilidade, a redução de custo, a precisão e a qualidade. Esse processo precisa ser acelerado, com incentivos governamentais e também com planejamento e estratégia interna de cada empresa. Quanto mais se demora para fazer essa transição, mais perdas acumulamos: quando não se produz de forma rápida, não se realiza a redução de custos que deveria, não se entrega a qualidade que é esperada pelo mercado, o cliente migra para o concorrente.

A adoção das tecnologias, no entanto, deve ser inteligente, estratégica e alinhada ao que o negócio precisa. É fundamental empresas e pessoas estarem preparadas para esse processo. Homem e máquina já convivem há tempos, mas é importante que organizações e pessoas saibam que todo trabalho manual e braçal tem a tendência de ser substituído por novas tecnologias – robotização, automatização, indústria 4.0. Sobrarão as atividades da esfera intelectual. Mas quais? Não as de atividades repetitivas de gerência média, que podem ser substituídas por algoritmos, machine learning ou inteligência artificial (IA).

No futuro, é muito provável que os gestores das empresas trabalharão lado a lado com softwares de alta complexidade, como IA. A dúvida que permanece é se haverá uma preponderância da máquina sobre o homem ou do homem sobre a máquina, o famoso Boeing ou Air Bus. Na Boeing, as decisões do piloto são superiores às da máquina, ao contrário da Air Bus, em que as decisões das máquinas sobrepujam às do piloto. Não há clareza de qual dos dois prevalecerá, mas uma certeza é que eles existirão lado a lado.

A tecnologia retira empregos e retirará cada vez mais, especialmente os de baixa complexidade. Por isso, o estudo e o conhecimento são cada vez mais importantes. Teremos emprego, oportunidade de trabalho e negócios para quem se preparou. Os profissionais não viverão mais apenas a sua graduação até o final de suas vidas. Pessoas com mais de 40 anos terão uma ou duas carreiras; os de 30 a 40 anos, de duas a três; e os com menos de 20, de três a quatro carreiras até o final de sua vida. Por isso, é muito importante entender que as nossas gerações estão aqui para se desenvolverem, e isso é extremamente relevante para continuar a ter espaço no mercado.

* Alexandre Weiler

Ministra a disciplina A Tecnologia como Agente de Transformação no MBA Master em Neuroestratégia e o Pensamento Transversal ®, que a Fundação Proamb oferece com exclusividade no Rio Grande do Sul, em parceria com a Esic Business & Marketing School.

É Diretor de Formação Executiva na ESIC INTERNACIONAL, Coordenador de cursos de pós-graduação Masters e MBA’s, Instrutor Empresarial e Professor, nas modalidades presencial, semi-presencial e EAD, em Programas MBA e In Company. Também é Gestor de TIC’s em várias empresas, além de sócio

Fundador das empresas WEILER Consultores Associados e RIWA Sistemas Online e Sites Profissionais (Fornecedora Homologada de Sistemas para VALE). Com ampla formação acadêmica, é Doutor e Mestre em Administração, Corporate Education CHICAGO UNIVERSITY em Inteligência Artificial e Machine Learning para tomada de Decisão C Level, tem mestrado em Gestão de Instituições de Ensino Superior, MBA Executivo em Gestão de Negócios e Marketing, Pós-Graduação em Informática na Educação, Pós-Graduação em Gestão de Ensino a Distância.


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